sábado, 26 de setembro de 2009


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POP-ART

A Pop Art, abreviatura de Popular Art, é um movimento principalmente americano e britânico (desenvolvendo-se principalmente na Inglaterra e nos Estados Unidos) sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, das revistas, do cinema e da publicidade, voltando às realidades materiais do dia-a-dia,revistas,nema e da publicidade.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designs.
Os materiais mais usados pelos artistas da pop art eram derivados das novas tecnologias que surgiram em meados do século XX. Como principais podemos citar: tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmistificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.
O sentido e os símbolos da Arte Pop pretendiam ser universais e facilmente reconhecidos por todos, numa tentativa de eliminar o fosso entre arte erudita e arte popular tal qual uma arqueologia dos mitos produzidos em massa e do design popular. Assim, os quadros resultantes não revelam nenhum sentimento, estado mental, pensamento, sensação ou aspiração de quem os fazia.
Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.
Os artistas que mais destacaram-se neste movimento artístico foram: Andy Warhol, Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein. Estes mesmos, com suas obras exerceram grande influência no mundo artístico e cultural, deixando grandes contribuições para os mesmos.
Já no Brasil a década de 60 foi de grande efervescência para as artes plásticas no país. Os artistas brasileiros também assimilaram os expedientes da pop art como o uso das impressões em silkscreen e as referências aos gibis. Dentre os principais artistas estão Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, De Tozzi, Aguilar, Rubens Gerchman e Antonio Henrique Amaral.
A obra de Andy Warhol expunha uma visão irônica da cultura de massa. No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social.

ANDY WARHOL



Andy Warhol (1927-1987) - Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley, Liz Taylor, Marlon Brando e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal.
Também é comum nos seus quadros de personalidades famosas, repetidas imagens. Aí possivelmente ele quer passar a idéia de que essas personalidades são conhecidas por todos, estão em todos os lugares (revistas, TV, Internet), e talvez elas estarem pintadas com varias cores diferentes num mesmo quadro mostre que elas não são necessariamente retratadas pela mídia da maneira que elas realmente são.

Obras do artista ANDY WARHOL: maior representante da Arte Pop






















ROY LICHTENSTEIN



Roy Lichtenstein (1923-1997) - Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.

ROBERT RAUSCHENBERG



Robert Rauschenberg (1925) - Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados. Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silk-screen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular.

OP-ART

A Op-Art foi um movimento artístico que surgiu ao mesmo tempo no início da década de 60 nos Estados Unidos e Europa. O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em 1964, revelando-se inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato. A primeira obra que enquadra-se neste movimento foi “Zebra”, feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador, a impressão de uma visão tridimensional.
A expressão “Op-Art” vem do inglês “Optical Art” e significa “Arte Óptica”. Defendia para a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que nunca mantém-se o mesmo.
A Op-Art é produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco. As cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador. Visando atingir o dinamismo, os artistas usam tons vibrantes e círculos concêntricos (que tem o mesmo centro), dando a idéia de movimento e interação entre os objetos e o fundo.
Quando o observador troca de posição, a peça em Op-Art dá a ele a impressão de que a obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi por volta da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações ópticas nas telas.
No ano de 1965, foi organizada a primeira exposição da Op-Art no Museu de Arte Moderna de Nova York: “The Responsive Eye” (O Olho que Responde). Além de Victor Vasarely, expuseram suas obras: Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. Mesmo assim, a Op-Art não é considerada um movimento genuíno, mas sim, uma vertente de outras linhas artísticas. Em seguida, a Op-Art tornou-se “extraordinariamente” popular, e foram usadas imagens de Op-Art em vários contextos comerciais.
Após ter ganhado significativo destaque nos anos 60, a Op-Art quase caiu no esquecimento. Um dos motivos para isso talvez seja o fato dela não despertar sentimentos nas pessoas, estando mais próxima da ciência do que do homem em si.
Os principais artistas desse movimento artístico são: Alexander Calder e Victor Vasarely, que foi o pioneiro entre os artistas no aprimoramento dessa arte.

ALEXANDER CALDER


Alexander Calder (1898-1976) - Criou os móbiles associando os retângulos coloridos das telas de Mondrian à idéia do movimento. Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.

"Certo dia eu conversava com Calder em seu ateliê quando um móbile, que até então estava parado, arremessou-se em minha direção, numa violenta agitação. Dei um passo para trás, me colocando fora de seu alcance. Mas, de repente, assim que essa agitação passou e ele parecia novamente morto, sua longa cauda majestosa, que não tinha se mexido, se pôs em movimento, devagar, como num lamento, e volteando pelos ares passou pelo meu nariz." Estas palavras exprimem o deslumbramento e a surpresa do filósofo Jean Paul Sartre diante de um móbile de Alexander Calder.

Móbiles de ALEXANDER CALDER
















VICTOR VASARELY


Victor Vasarely - criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas, provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição. O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".



Algumas das obras de VICTOR VASSARELY, um grande representante da Arte Op