sábado, 26 de setembro de 2009

OP-ART

A Op-Art foi um movimento artístico que surgiu ao mesmo tempo no início da década de 60 nos Estados Unidos e Europa. O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em 1964, revelando-se inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato. A primeira obra que enquadra-se neste movimento foi “Zebra”, feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador, a impressão de uma visão tridimensional.
A expressão “Op-Art” vem do inglês “Optical Art” e significa “Arte Óptica”. Defendia para a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que nunca mantém-se o mesmo.
A Op-Art é produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco. As cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador. Visando atingir o dinamismo, os artistas usam tons vibrantes e círculos concêntricos (que tem o mesmo centro), dando a idéia de movimento e interação entre os objetos e o fundo.
Quando o observador troca de posição, a peça em Op-Art dá a ele a impressão de que a obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi por volta da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações ópticas nas telas.
No ano de 1965, foi organizada a primeira exposição da Op-Art no Museu de Arte Moderna de Nova York: “The Responsive Eye” (O Olho que Responde). Além de Victor Vasarely, expuseram suas obras: Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. Mesmo assim, a Op-Art não é considerada um movimento genuíno, mas sim, uma vertente de outras linhas artísticas. Em seguida, a Op-Art tornou-se “extraordinariamente” popular, e foram usadas imagens de Op-Art em vários contextos comerciais.
Após ter ganhado significativo destaque nos anos 60, a Op-Art quase caiu no esquecimento. Um dos motivos para isso talvez seja o fato dela não despertar sentimentos nas pessoas, estando mais próxima da ciência do que do homem em si.
Os principais artistas desse movimento artístico são: Alexander Calder e Victor Vasarely, que foi o pioneiro entre os artistas no aprimoramento dessa arte.

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